Presença mundial absoluta.

Durante várias décadas, em companhia das demais “irmãs” (Shell, Esso, Texaco, Chevron, British Petroleum e Mobil), a marca Gulf consolidou-se junto a consumidores do mundo inteiro atuando na exploração, produção, transporte marítimo e terrestre, refino de petróleo, petroquímica, gás natural, produção e comercialização de combustíveis, lubrificantes e produtos automotivos e industriais derivados.

Impulsionada pelos sucessos exploratórios nos EUA, e com a abertura das frentes de investimento no Oriente Médio nos anos 20, a Gulf empreendeu as campanhas exploratórias pioneiras do Bahrain, Hasa, Kuwait e Kuwait-Nejd (Zona Neutra). Com o advento do – Acordo da Linha Vermelha –  em julho de 1928, a Gulf Oil Corporation foi obrigada a abrir mão de suas concessões na Arábia Saudita em favor da Standard Oil Company of California (SOCAL), em troca de manter com os portfólios do Kuwait e de Bahain, que permaneceram como sua principal área exploratória até o final dos anos 70.

Tendo superado a crise de 1929 nos EUA em meio a investimentos pesados na construção de 3 novas refinarias, a construção de um oleoduto ligando o Oklahoma a Ohio e a compra 450 postos de serviço, e após ter posto seus petroleiros Gulfstream à disposição dos aliados durante as duas Grandes Guerras Mundiais, a Gulf ingressou na década de 50 com 32.000 acionistas e 42.000 empregados, produção de petróleo e gás nos EUA, Venezuela, Kuwait e Canadá, operando 16,000 quilometros de dutos e uma grande frota de super-petroleiros, dez refinarias, 36.000 postos de serviço nos EUA e aproximadamente o mesmo número no exterior.

Em 1951, a Gulf possuía a maior unidade de craqueamento catalítico do mundo (em Port Arthur). Ao mesmo tempo em que desmontou três refinarias obsoletas nos EUA, a empresa expandiu Port Arthur e Filadélfia, modernizou Toledo e Cincinnati, e adquiriu novas refinarias em Purvis, Mississippi, Santa Fe Springs, Califórnia e Venice, Luisiana. Além disso, ingressou em refino na Europa com a construção das refinarias de Milford Haven, País de Gales e Huelva, Espanha (1968) e Milão, Itália (1969),

A Gulf foi uma das primeiras empresas a explorar petróleo nas águas do Golfo do Mexico americano. No final de da década de 60, a produção total da empresa, contabilizando EUA, Venezuela, Kuwait, Canadá, Nigéria, Cabinda, Equador, Colômbia e Bolívia era de 1,45 milhões de barris por dia, com equivalente capacidade de refino ao redor do mundo. Nesta época, a empresa atinge o número de 169.000 acionistas e 58.000 empregados em mais de 50 países, com suas 30 refinarias figurando na liderança da produção mundial de combustíveis, produtos petroquímicos, plásticos e químicos-agrícolas.

Em março de 1984, em meio à crise decorrente da nacionalização das reservas no Oriente Médio, os acionistas votaram pela venda dos ativos norte-americanos (e refinarias) da Gulf Oil por 13,2 bilhões de dólares pela Chevron (hoje ChevronTexaco). A presença nos mercados da Europa, Oriente Médio e Ásia restaram sob a égide da Gulf Oil Internacional, ainda hoje controlada por acionistas privados de origem variada (Inglaterra, India, Península Arábica e Golfo Pérsico, Suíça e França). A Gulf voltou-se, desde então, a focalizar as atividades de comercialização de produtos e serviços automotivos de alta qualidade, formulação e produção de lubrificantes e aditivos de primeira linha e investimentos em refino, distribuição e revenda em mercados específicos.

Atualmente, a Gulf opera em mais de 100 países, tanto no mercado de combustíveis quanto de lubrificantes. Formula e produz mais de 400 lubrificantes e combustíveis de alta performance além de outros produtos automotivos e industriais, através de fábricas localizadas nos cinco continentes. Também mantém centros de pesquisa e desenvolvimento na Äsia e na Europa para constantemente evoluir nas formulações e adaptações constantemente solicitadas pelo mercado mundial. A Gulf possui grande experiência no varejo de combustíveis e seus relacionados. Aposta cada vez mais em mercados não tradicionais e nos combustíveis alternativos. Líder de mercado no Oriente Médio e países asiáticos, tem atuado para incrementar mais a sua presença na Europa e na America Latina.

Ao longo de mais de um século de presença no mercado mundial de petróleo, gás e combustíveis, a marca Gulf revolucionou por diversas vezes os métodos, técnicas e enfoques destas indústrias. Suas atividades constituíram base para a criação de riqueza, construção de cidades, geração de milhares de empregos e contribuição de bilhões de dólares em tributos e apoio a entidades governamentais em todo o mundo.